O que a IA vai substituir no mercado de trabalho? Veja os empregos em risco e os emergentes

O que a IA vai substituir no mercado de trabalho? Veja os empregos em risco e os emergentes
Foto: DIO
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Descubra o que a inteligência artificial vai substituir no mercado de trabalho. Veja as profissões mais ameaçadas pela IA e os empregos que devem surgir com essa transformação.

O avanço da inteligência artificial (IA) não é mais algo do futuro. Ele já impacta o presente do mercado de trabalho. Ferramentas de IA vêm sendo usadas para tarefas que antes só eram realizadas por pessoas, o que levanta uma questão: o que a IA vai substituir no mercado de trabalho? Quais profissões estão em risco e quais novas oportunidades surgirão?

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Estudos do Fórum Econômico Mundial, da McKinsey e de instituições como o MIT mostram que mais de um bilhão de empregos no mundo podem ser transformados pela IA e pela automação até 2030. Essa mudança será profunda e desigual. Enquanto algumas funções deixam de existir, outras se tornam ainda mais valorizadas.

Profissões substituídas por IA: onde está o maior risco

Os empregos mais ameaçados são aqueles baseados em tarefas repetitivas, previsíveis ou que seguem regras rígidas. Operadores de telemarketing, por exemplo, já vêm sendo substituídos por assistentes virtuais e chatbots. Funções administrativas, como digitadores e processadores de dados, também estão desaparecendo aos poucos, já que sistemas automatizados realizam essas tarefas de forma mais rápida e eficiente.

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Na indústria, linhas de produção com processos simples estão sendo dominadas por robôs programáveis. O mesmo começa a ocorrer no setor de transporte. Embora ainda esteja distante, a expectativa é que veículos autônomos reduzam a necessidade de motoristas profissionais em determinadas funções. No setor financeiro, atividades como análise básica de crédito já estão sendo feitas por algoritmos, diminuindo a demanda por analistas em operações rotineiras.

No Brasil, o impacto segue o padrão global. Áreas como telemarketing e funções administrativas sentem os efeitos primeiro. Além disso, a indústria automotiva e de bens de consumo já adota robôs inteligentes em linhas de montagem, diminuindo o número de funções manuais simples. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que cerca de 20% dos empregos formais no país têm alto risco de serem substituídos por IA e automação nas próximas décadas.

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O que a IA não deve substituir

Apesar do avanço da tecnologia, algumas funções continuam seguras, ao menos por enquanto. Atividades que exigem criatividade genuína, como arte, design avançado e literatura, estão fora do alcance da IA. O mesmo vale para profissões em que a empatia e o julgamento moral são fundamentais, como enfermagem, psicologia e assistência social.

Não fique de fora:

Cargos que envolvem tomada de decisão em cenários complexos, como liderança estratégica, gestão de crises e diplomacia, também permanecem como domínio humano. Além disso, habilidades manuais refinadas, como em cirurgias delicadas ou trabalhos artesanais, não podem ser replicadas por máquinas com precisão total.

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Empregos emergentes em tempos de inteligência artificial

Se a IA substitui algumas profissões, ela cria outras. Um dos maiores crescimentos acontece entre os desenvolvedores e engenheiros de IA, que são os responsáveis por projetar, treinar e melhorar os sistemas inteligentes. Também há uma grande demanda por especialistas em ética e regulação, diante dos desafios legais e morais trazidos pela tecnologia.

Profissionais como analistas e cientistas de dados ganham espaço em razão do grande volume de informações geradas. Designers de interação homem-máquina se tornam fundamentais para que as interfaces sejam mais amigáveis. Além disso, técnicos em manutenção de sistemas automatizados passam a ser cada vez mais requisitados para garantir o funcionamento das máquinas inteligentes.

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Essas transformações criam uma nova realidade, em que as funções híbridas se destacam. Áreas como direito digital, marketing orientado por IA e psicologia aplicada a tecnologia ganham força, mostrando como o humano e a máquina podem trabalhar juntos.

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Como os trabalhadores podem se preparar para o futuro?

A adaptação será essencial para quem deseja permanecer competitivo no mercado de trabalho. Isso significa investir em aprendizado contínuo, com foco em competências digitais e tecnológicas. Desenvolver habilidades socioemocionais, como comunicação, empatia e liderança, também será um diferencial importante.

Outra estratégia é buscar funções em que o trabalho humano complemente a atuação das máquinas. O Fórum Econômico Mundial destaca que o profissional do futuro será aquele capaz de unir pensamento crítico, criatividade e domínio de novas tecnologias.

O saldo da IA: mais empregos criados ou eliminados?

Essa é uma das principais questões em debate entre especialistas. O Fórum Econômico Mundial prevê que, até 2025, a inteligência artificial e a automação eliminarão cerca de 85 milhões de empregos no mundo. Em contrapartida, devem surgir aproximadamente 97 milhões de novas vagas, especialmente nas áreas de tecnologia, análise de dados e economia verde.

Isso mostra que o saldo pode ser positivo, mas o sucesso dependerá da capacidade de adaptação dos trabalhadores e do investimento em educação e políticas públicas. A transição não será simples e exigirá esforço conjunto de governos, empresas e indivíduos.

O mercado de trabalho na era da IA

A inteligência artificial representa um divisor de águas no mercado de trabalho. Ela substitui funções repetitivas e previsíveis, mas também cria novas possibilidades em áreas de alta complexidade, criatividade e interação humana.

Entender o que a IA vai substituir no mercado de trabalho e onde estão as oportunidades emergentes é fundamental para se preparar para o futuro. O profissional que buscar atualização constante, desenvolver competências humanas e tecnológicas e souber trabalhar em parceria com a tecnologia terá mais chances de se destacar.

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Sobre o Autor

Valdemar Medeiros
Valdemar Medeiros

Sou Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escrevo sobre Vagas de emprego, Indústria Automotiva, Energias Renováveis e outras oportunidades do mercado de trabalho.

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